sexta-feira, dezembro 15, 2006

Esclarecimento!

Apenas a título de esclarecimento a algumas paxs, que por vezes comentam alguns posts, em que eu até uso termos menos correctos, os tais designados "palavrões", que eu não sou o meu Pai.

Ops, isto assim é confuso!

Esclarecendo melhor, poderão pensar que é o meu Pai (Joaquim) que escreve esta porcaria, mas não é... é o filho.

Era só para evitar que ficassem com uma ideia errada do senhor.

Sou mesmo eu que escrevo este "lixo".

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Como não tenho mais nada pra escrever !!!

Como de facto não tenho mais nada para escrever (e isso é preocupante, pois perdi alguma liberdade no sentido do tempo disponivel para poder pensar, só isso PENSAR) mas adiante - e apetece-me "postar" vou então "revelar" a estratégia comercial que tenho preparado para a equipa em que encontro inserido, para o próximo ano, e que pode ser aplicada em qlq negócio desde que inclua prestação de serviços.

Afinal não me apetece escrever sobre essa merda.

Sou e estou cada vez mais dessinteressante. (esta é a parte em que tenho pena de mim, com a esperança de que os outros se unam a mim neste sentimento)

É incrivel como todos os dias passo os dias a "correr".

Manhã - levantar, banho, vestir (os miudos e eu), pequeno almoço, colocar os miudos no carro, beijos aos miudos e á mulher, sair de casa as 8h00, e trabalhar

Tarde - trabalho

Noite - chegar a casa com sorte antes dos miudos terminarem o jantar, 20 minutos de "stupid box" e algum jogo com eles, lavar os dentes, historias para dormir e deitá-los, vir novamente para a sala mais 15 minutos de "stupid box", e depois ver os ultimos mails antes de dormir

E depois no dia seguinte, "guess what?" - volta tudo ao mesmo.

Minutos atrás de minutos, e dias atrás de dias...

Acho que já tenho plano para os proximos 40 anos...

Mas qdo penso assim, gosto sempre de regressar ao "pelo menos".

"Pelo menos" tenho mulher, tenho filhos, tenho saude, tenho casa, tenho trabalho, tenho mta coisa que tb nao preciso.

É como ir a um restaurante onde pagamos "bem", e a comida não é nada de especial, mas pelo menos "matámos" a fome.

O problema eu sei que é meu.

Expectativas demasiado altas, sonhos constantes.

Gostava de salvar as baleias, e ao mesmo tempo escalar os himalaias, numa "viagem" que fizesse pelo continente africano, ajudando nos planos de vacinação e ajuda alimentar, e sentir que no fim, tinha feito diferença...

EH!

Hj so digo mesmo merda!

Back to real life.

Vou trabalhar mais um bocadito!

segunda-feira, dezembro 04, 2006

CLIMAX DA ELOQUENCIA !

Carta dirigida pelo Dr. Frederico de Moura,
Médico e Historiador de Vagos ao
Dr. Nogueira de Lemos,
Médico Cirurgião de Aveiro

Meu caro Lemos,
É coisa axiomática que o pénis não obedece a freio; e
é coisa de esperar que, a natureza o tenha dado a
animal que lhe não obedece. Mas como a esta
estuporada profissão que exercemos só aparecem
anormalidades, aberrações e coisas em desacordo com
a natureza, surgiu-me hoje no consultório esse
rapazinho que lhe envio, com um freio de tal dureza e
de tal conformação que o insubmisso pénis,
tradicionalmente indomável, não teve outro remédio
senão ceder. Calcule os mistérios e os paradoxos desta
ladina natureza! Esse moço, na casa dos 20 anos com
uns corpos cavernosos que devem estar isentos de
qualquer esclerose ou de qualquer obstrução, e
concerteza dispondo de uma libido afinada capaz de
lhe fazer sair, erecto, o próprio umbigo, resolve ir para
o casamento com os seus (dele) três vinténs e confirma,
então a suspeita que já tinha, de que no auge da
metálica erecção, o pénis fica em crossa como o báculo
de um bispo, por incapacidade de vencer a brevidade
e a dureza do freio que lho verga para a terra. Calculará
o meu prezado Lemos, as acrobacias de alcova que
este desgraçado terá de realizar para conseguir a
penetração de um membro viril, quase tão torto como
uma ferradura, na vagina suplicante da consorte.
De modo que o rapazinho veio pedir-me socorro, e
eu condoído peço-lhe a sua colaboração em favor da
harmonia conjugal, com a certeza de que por isso
ninguém nos irá acoimar de chegadores. Condoa-se
a cirurgia de braço dado com a medicina que, por
intermédio deste fraco servidor que eu sou, já se
condoeu e endireitemos o pénis torto (e nada de
confusões, que não é mole pelo que me afirma o
proprietário). Lembremo-nos, sobretudo, ao
praticarmos esta obra, que vem aí um tempo em que
um pénis destes, mesmo em arco ou em forma de
saca-rolhas, nos faria um jeitão, e ajudemos o pobre
rapaz que se compromete comigo a fazer bom uso
dele, emprenhando a mulher da primeira vez que o
usar, depois da operação ortomórfica que o meu
amigo lhe vai fazer sem sombra de dúvida.
Desculpe mandar-lhe desta vez uma tarefa fálica! Ouvi
uma mulher um dia dizer que um Phallus é um
excelente amuleto e que dá sorte verdadeira. Se
quiser tirar a prova não tem mais que endireitá-lo ...
e jogar a seguir na lotaria. Desculpe, pois, a remessa
de bicho tão metediço que eu por mim prometo, logo
que possa, e em compensação, mandar-lhe uma vulva
virgem e nacarada como uma concha de
madrepérola.
Um abraço do seu amigo certo
Frederico de Moura
P.S. –
Como a minha letra é muito má segundo a sua
opinião, e como o assunto desta carta é muito
importante para duas pessoas, uma das quais do sexo
fraco, entendi do meu dever dactilografá-la . Assim,
não haverá nenhuma razão para que o meu amigo
dizer que não entendeu o que eu queria e, por partida,
deixar o aparelho na mesma ou pior ao rapaz.
Quero ainda dizer-lhe que para sua compensação,
tenciono depois do êxito que o seu ferro cirúrgico vai
alcançar, comunicar o seu nome à mulher beneficiada
que, por certo, lhe ficará eternamente grata, ficando
sempre com a sua pessoa presente na memória nos
momentos – e oxalá que sejam muitos ! – em que se
sentir penetrada por um pénis que só o meu Amigo
conseguiu endireitar. E nem sei se o Estado virá louvar
a sua acção, se lhe for dado conhecimento que os
filhos que saírem daquele casal são devidos em
grande parte (não ao seu pénis) mas, sem dúvida, à
sua mão.
E filhos com a mão nem toda a gente se poderá gabar
de os fazer !
Creia-me seu afeiçoado,
Frederico
27/3/1958