quarta-feira, abril 12, 2006

PROVA provada - HOUSE

Aqui deixo alguns excertos dos diálogos do HOUSE.
Obviamente não metade da "graça" lido em vez de visto.
Mas mesmo assim para quem não conhece e tiver tempo, pode ficar com uma noção do que vi perdendo nestes últimos tempos.

John House: Last I checked, you still had two legs.
Dr. Gregory House: [holds up cane] Actually, three.
John House: You know what your problem is, Greg?
Dr. Gregory House: Shifting gears?
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Dan's Father: How can you just sit there?
Dr. Gregory House: Well, if I eat standing up I spill.

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Dr. Cameron: Men should grow up.
Dr. Gregory House: Yeah. And dogs should stop licking themselves. It's not gonna happen

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Dr. Eric Foreman: I think your argument is specious.
Dr. Gregory House: I think your tie is ugly.
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Dr. Wilson: That smugness of yours really is an attractive quality.
Dr. Gregory House: Thank you. It was either that or get my hair highlighted. Smugness is easier to maintain
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Dr. Gregory House: Perseverance does not equal worthiness. Next time you want to get my attention, wear something fun. Low-riding jeans are hot.
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Dr. Gregory House: I suppose "minimally at best" is your stiff upper lip British way of saying "No chance in hell"?
Dr. Robert Chase: Actually, I'm Australian.
Dr. Gregory House: You put the Queen on your money. You're British.
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Chris Dewey: [trying to tell an uninterested House a patient's history] You're reading a comic book.
Dr. Gregory House: And you're drawing attention to your bosom by wearing a low-cut top. [she covers her chest with her clipboard]
Dr. Gregory House: Oh, I'm sorry, I thought we were having a "state-the-obvious" contest. I'm competitive by nature.
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Dr. Cameron: Department of justice statistics show it's a racially motivated form of punishment. Black defendants are ten times more likely to get a death sentence than whites.
Dr. Eric Foreman: Doesn't mean we need to get rid of the death penalty. Just means we need to kill more white people
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Dr. Cameron: How would you describe my leadership skills?
Dr. Gregory House: Nonexistent... otherwise, excellent.
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Dr. Gregory House: Does your penis hurt?
John Funsten: What? No! Should it?
Dr. Gregory House: No, I thought I'd give you a really inappropriate question. Your lawyers will love it.
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Dr. Gregory House: [House is eating lunch while sitting next to a patient in a coma] He doesn't mind, I asked.
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Dr. Lisa Cuddy: Is there nobody you admire?
Dr. Gregory House: Well, there was this girl in 'Nam who could blow out a candle without using her...
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Dr. Gregory House: Sorry, I missed that. White count's been down since the Ricky Martin concert. Some cholo kicked me in the head.
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HOUSE - Fox

Até me sinto mais inteligente ao ver que tamanha personalidade afinal tb é viciado como eu, numa das séries que eu considero das mais brilhantes que tenho visto nos últimos anos !!!

"Depois há um bónus suplementar, a série da Fox “House” centrada numa situação clássica de muita televisão americana, o hospital. Mais do que em “Deadwood”, que é um retrato de grupo, o retrato de uma cidade, “House” é dependente de uma personagem, o médico Gregory House representado pelo actor inglês Hugh Laurie. House é uma personagem ideal de televisão, excessiva, enchendo o ecrã com a sua mera aparição, um génio do diagnóstico diferencial (que cita o Jornal do Instituto de Medicina e Higiene Tropical em português para um caso raríssimo de transmissão sexual de “doença do sono”), absolutamente insuportável de feitio, agressivo, cínico e solitário. House sofre dores violentas devido a uma doença numa perna, que arrasta com a sua bengala pelo ecrã coxeando e tomando Vicodin às mãos cheias. O New York Times, referindo-se a esta série, escreveu: “Tão aditiva como Vicodin…”O hospital onde House trabalha é completamente artificial, demasiado perfeito para ser verdadeiro. Nada está sujo, todos os mais complexos meios de diagnóstico existem, não faltam quartos, nem pessoal, nem remédios, por sofisticados e raros que eles sejam. Se não houvesse Gregory House, a demonstração da imperfeição genial, a série seria anódina. Mas, diferentemente das séries de hospital e de médicos, “House” passa quase sempre por cima do aspecto melodramático da doença, para se centrar no exercício intelectual de descobrir a causa, e sobre esse ponto de vista o grau de complexidade dos diagnósticos, e a sua metodologia diferencial são uma parte fundamental da estrutura narrativa. À narração acrescenta-se a dança subjectiva da sua equipa de colaboradores, que trata abaixo de cão, e dos administradores do hospital, afectados pela violência verbal de House e as suas atitudes não convencionais. A única personagem que trata House de igual para igual é o seu colega oncologista Wilson, e os diálogos entre os dois são um dos bons retratos ficcionais da amizade de qualquer série televisiva.“House” e “Deadwood” reconciliaram-me com o mundo das séries televisivas, que a televisão portuguesa agora afasta cuidadosamente do horário nobre, onde não entra nada que não seja em português. Há mais mundo para além do infantilismo dos concursos, telenovelas e reality shows. Num canal perto de si. Pago, mas como não há almoços grátis, não me queixo. O almoço é bom, mesmo com gripe." - in ABRUPTO - JPP

terça-feira, abril 11, 2006

test

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sexta-feira, abril 07, 2006

"NOBREZA HUMANA" - in APAGOSOQUEDAVID

"Nobreza Humana
Possivelmente já ouviu ao menos falar sobre os três tenores. O italiano Luciano Pavarotti, os espanhóis Plácido Domingo e José Carreras. É possível mesmo que os tenha assistido pela TV, abrilhantando eventos como a Taça do Mundo de futebol.
O que talvez você não saiba é que Plácido Domingo é madrileno e José Carreras é catalão. E há uma grande rivalidade entre madrilenos e catalães.
Plácido e Carreras não fugiram à regra.
Em 1984, por questões políticas, tornaram-se inimigos.
Sempre muito requisitados em todo o mundo, ambos faziam constar em seus contratos que só se apresentariam se o desafecto não fosse convidado.
Em 1987, Carreras ganhou um inimigo mais implacável que Plácido Domingo. Foi surpreendido por um terrível diagnóstico de leucemia.Submeteu-se a vários tratamentos, como autotransplante de medula óssea e trocas de sangue. Por isso, era obrigado a viajar mensalmente aos Estados Unidos.
Claro que sem condições para trabalhar, e com o alto custo das viagens e do tratamento, logo sua razoável fortuna acabou. Sem condições financeiras para prosseguir o tratamento, Carreras tomou conhecimento de uma instituição em Madrid, denominada Fundación Hermosa. Fora criada com a finalidade única de apoiar a recuperação de pessoas com leucemia. Graças ao apoio dessa fundação, ele venceu a doença. E voltou a cantar.
Tornando a receber altos “caches”, tratou de se associar à fundação. Foi então que, lendo os estatutos, descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente era Plácido Domingo.
Mais do que isso.
Descobriu que a fundação fora criada, em princípio, para o atender a ele, Carreras. E que Plácido se mantinha no anonimato para não o constranger por ter que aceitar auxílio de um inimigo.
Momento extraordinário, e muito comovente aconteceu durante uma apresentação de Plácido, em Madrid.
De forma imprevista, Carreras interrompeu o evento e ajoelhou-se a seus pés. Pediu-lhe desculpas. Depois, publicamente agradeceu-lhe o benefício de seu restabelecimento. Mais tarde, quando concedia uma entrevista na capital espanhola, uma repórter perguntou a Plácido Domingo por que ele criara a Fundación Hermosa. Afinal, além de beneficiar um inimigo, ele concedera a oportunidade de reviver a um dos poucos artistas que poderiam fazer-lhe alguma concorrência.
A resposta de Plácido Domingo foi curta e definitiva: "porque uma voz como essa não se podia perder." - In APAGOSOQDAVID.blogspot.com