sábado, julho 12, 2008

terça-feira, junho 17, 2008

Puta de Indefinição…

Apetece-me desistir… não sei de quê, mas sei que me apetece desistir…sinto me vazio por dentro e sem rumo por fora…olho com pasmo para os objectos não tentando sequer compreender a sua utilidade ou o seu fim… é um olhar sem sentido, sem objectivo…

Não sei o que pensar… acho que poderá apenas ser cansaço extremo que sinto, ou então não tem nada a ver com isso… poderá apenas ser um Outono fora de época… um cair de folha em Julho …

nao há vontade, não há força… a única coisa que há é um sentimento que me descontrola… sei bem que detesto sentir-me assim… mas talvez seja necessário por vezes… sensibilidades descontroladoras, por vezes chego a pensar…

hoje tenho vontade de ser um zero.. não me apetece sequer contar mais… o próprio bater de cada tecla custa-me …

não me apetece fazer mais nada…

so me apetece desistir… por hoje… desistir

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Tributo...

Meu querido Avô e minha querida Avó,

Queria contar-vos o meu dia de hoje.

Iniciámos hoje a obra de demolição do Hotel ao mesmo tempo que preparámos também a demolição de parte das nossas Termas.



Sinto que assisti hoje à demolição de parte dos edificios e das paredes do meu coração.

A cada parede que caia, sentia um receio e um medo brutal de perder cada memória, cada história de cada segundo vivido entre aquelas paredes.

(as festas de familia, os Natais e as Pascoas com os primos alojados no Hotel, os almoços e jantares no salão do Hotel, os acepipes, os bifes na frigideira, os brioches doces da manha, o Lopes a servir à mesa, o Joaquim Rosa na recepção, a Tia Maria do Carmo a jogar as cartas, os finais de dia no Bar a beber groselha)

são tantos os retalhos da memória que nao quero perder...

A velocidade com que destruíamos aquilo que tanto trabalho e tempo vos demorou a construir, é directamente proporcional à velocidade e inconstância do meu pensamento e dos sentimentos.

Sei que marcámos hoje o fim da vossa obra...

Resta-me agora ver-Vos na avenida, nas arvores, no relógio de sol, nas palavras e nas estórias do meu Pai, do J. Gaspar, do J. Guerra, do J. Santos, e de muitos outros, mas sobretudo no meu espírito e na minha vontade de querer refazer e reconstruir.

No meu desejo sincero e sentido de Vos prestar homenagem e tributo pela Obra realizada.

Um beijo do vosso neto,

Luis

segunda-feira, outubro 01, 2007

Ausência...

Foi de facto uma ausência prolongada...

Volto...

E volto porque estou cansado...

A "postagem" é para mim uma espécie de psicoterapia...

"Posto" porque estou cansado...

Aliás relendo a maior parte da "porcaria" que escrevi notei que a grande maioria dos posts está relacionada com comportamentos erráticos e sentimentos "nefastos".

Acho que voltei ao mesmo...

Já estou cansado ha algum tempo, mas nao o suficiente para postar...

Neste caso o cansaço sentido é directamente proporcional á vontade de postar!

Ainda hoje é 2ª feira...

Como já tinha escrito antes, é este o pesadelo que me assusta:

-segundo a segundo, minuto a minuto, hora a hora, dia a dia, semana a semana e é sempre o mesmo...

Estou tão letárgico que até me estou a conseguir enjoar!

Vou tomar um Kompensan...

quarta-feira, janeiro 03, 2007

SURREAL

A noite passada tive um pesadelo surreal.
Sonhei que tinha acordado de mais uma noite, qdo reparo que na minha pele tinham uma serie de sinais mto salientes, rugosos e com riscas.
Fiquei imediatamente apreensivo, pois pensei logo no pior.
Como sonho que é, passei logo para a cena seguinte, que era já num consultorio médico, onde estava a ser atendido por uma médica.
Ela deu-me de imediato o diagnostico que tanto receava. Cancro da pele.
Mas deu-me tb nesse instante em que a minha vida se desmoronava (pq apesar de sonho este era daqueles bem reais), que se retirasse cirurgicamente todos os sinais eu teria apesar disso uma chance de sobrevivencia.
Disse-me ainda que teria que esperar 15 minutos, pois teria que chamar um anestesista. (ve se logo que é sonho pois não havia lista de espera, mas na altura confesso que nem me lembrei disso para acordar).
Aqueles 15 minutos foram de pura agonia e choro compulsivo. (julgo mesmo que terei chorado fisiologicamente falando).
Mas curiosamente mais do que estar estupidamente triste por saber que a minha vida poderia acabar, só pensava nisso, pq pensava nos meus filhos e na minha mulher.
Não era por morrer mas com saudades de nunca mais os ver (isto parece estranho e é complicado de explicar).
No fundo não era medo da morte, mas com saudade do que deixava na vida.
Estes 15 minutos demoraram mto tempo a passar, mas basicamente os pensamentos eram estes.
Entra o anestesista e a médica e eu como que por milagre já estava na sala de operações com todo aquele aparato que mete medo ao susto.
A anestesia seria local.
Sou anestesiado mas estou consciente e acordado.
A médica começa por um sinal enorme castanho escuro que estava no meu braço esquerdo junto ao pulso.
Ela mais uma vez me diz que é pelo facto de ser saliente, mas sobretudo por ter umas linhas ao longo desse sinal "nojento" que sabe que é maligno. Eu nem por um momento duvido daquilo que ela diz.
Pega no bisturi.
Coloca o bisturi á face da pele, e como que num gesto mágico todo o sinal se descola, e fica a minha pele novamente reparada e completamente lisa como se eu nunca tivesse tido nada.
A médica acha isto tudo mto estranho.
Decide olhar para o sinal que estava inteiro na ponta do seu bisturi.
Cheira-o!
E depois num gesto que me provocou nauseas, deu um trinca no meu sinal.
O diagnostico foi imediato e a médica prontamente o afirmou, com toda a seriedade cientifica e clinica que a situação exigia.
Afinal não era um sinal mas sim Chocolate Guylians (ou lá como é que se escreve).
O meu coberto estava coberto de sinal de Guylians.
Logo de seguida retirou todos esse sinais.
Eu respirei de alivio e acordei.
Não me lembro alguma vez de ter tido um pesadelo/sonho tão estúpido.
E a culpa de quem foi!
Eu sei bem!
Qdo falámos de doenças no recente "reveillon", houve alguem que falou em retirar sinais!
Foi o suficiente para despoletar tudo isto.
O que as vezes palavras inocentes podem provocar.
Só te posso dizer uma coisa: OBRIGADINHO. Cá se fazem cá se pagam. Da proxima vez hei de te falar de uma situação de hemorroidas que tive. Tou desertinho para saber que sonho é que isso te vai provocar. Mas ao lado deste sonho, vai ser brincadeirinha de crianças.

terça-feira, janeiro 02, 2007

Ano Novo...

Nem todos os blogs são resistentes á mudança.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Esclarecimento!

Apenas a título de esclarecimento a algumas paxs, que por vezes comentam alguns posts, em que eu até uso termos menos correctos, os tais designados "palavrões", que eu não sou o meu Pai.

Ops, isto assim é confuso!

Esclarecendo melhor, poderão pensar que é o meu Pai (Joaquim) que escreve esta porcaria, mas não é... é o filho.

Era só para evitar que ficassem com uma ideia errada do senhor.

Sou mesmo eu que escrevo este "lixo".