Vi recentemente um programa na televisão sobre geishas. Umas senhoras japonesas, boas cozinheiras, de cultura geral aprumada, treinadas para servir homens. Geisha! Que bela ideia! Geisha! Aposto que, pelo menos os leitores homens, ficam suficientemente entusiasmados com a ideia de ter alguém lá por casa, treinada para nos servir, a quem, se nos apetecer, podemos dar ordens simples como "vai-me buscar os chinelos" ou uma coisa mais complicada mas também mais saborosa do tipo "faz-me um bolo". E ela, rapidamente, pega nos ovos e não pergunta mais nada. Faz o bolo que nós queremos, como nós queremos do que nós queremos.
Mais tarde, durante o mesmo programa de televisão, vi que também faz parte das funções de geisha, cantar e dançar para os homens. Foi aí que tudo perdeu o encanto e a minha pacatez machista foi instigada a indignar-se. A senhora, de cara branca, cantava uma espécie de murmúrio aflitivo, ouviam-se uns quantos instrumentos que produziam o som de um berimbau desafinado e executava uma dança, enquanto olhava para o vazio, que mais fazia lembrar as movimentações do karate kid na praia antes de aprender a bater em alguém.
Fiquei decepcionado. Não com as geishas, mas sim com os japoneses. Tinham que estragar tudo com a mania da música e das movimentações estranhas tipo jiu jitsu em super slow motion. Que coisa!!!
Lembrei-me que, dançar mal, não só pode provocar lesões físicas graves, como também ser contraproducente quando se procura o entusiasmo hormonal num relacionamento, casual ou não, entre um homem e uma mulher. Trocado em miúdos, funciona como um banho de água gelada.
Chamada de atenção número 1 para quem quer tentar uma conquista: não fazer figuras ridículas ao som do que quer que seja. Pode significar muito tempo de investimento em pathos completamente desperdiçado.
Depois vêm os sexólogos - profissão com a mesma idade que a mais velha de todas mas, devido aos tabus, só agora é que aparecem nas revistas - dizer que a cultura ocidental canaliza e resume todo o seu conhecimento sexual através da pornografia.
Pudera! Não sei dançar!!!
Lembrei-me que, dançar mal, não só pode provocar lesões físicas graves, como também ser contraproducente quando se procura o entusiasmo hormonal num relacionamento, casual ou não, entre um homem e uma mulher. Trocado em miúdos, funciona como um banho de água gelada.
Chamada de atenção número 1 para quem quer tentar uma conquista: não fazer figuras ridículas ao som do que quer que seja. Pode significar muito tempo de investimento em pathos completamente desperdiçado.
Depois vêm os sexólogos - profissão com a mesma idade que a mais velha de todas mas, devido aos tabus, só agora é que aparecem nas revistas - dizer que a cultura ocidental canaliza e resume todo o seu conhecimento sexual através da pornografia.
Pudera! Não sei dançar!!!
1 comentário:
Eu felizmente não sei o que é Não saber dançar...
Desde cedo os meus Pais preocupados com as minhas faculdades sociais e desejando uma completa integração do seu filho nas artes sociais, resolveram meter maos a obra e ensinar o seu filho a dançar.
Assim hj sou um homem completo pq sei mexer o coxis como ng.
Infelizmente não durou mto tempo e a lesão bateu a porta no mundial de danças de salao de Munich.
Torci o metacarpo eskerdo e a partir dai tive que deixar a dança.
Acreditem que é melhor não saber dançar do que saber e dps não se poder pq se perdeu algo de tão precioso como o metacarpo eskerdo.
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